O trabalho analítico com essa neurose é penoso. O analista deve fazer, com o paciente, uma dolorosa travessia. Passagem que conduz para o que é primeiro ruído, zumbido, gemido, às vezes até um canto, mas depois timbre ensurdecedor. Para escutar essa neurose, é preciso ir ao encalço do que há de mais passional no humano.
Detalhes
Capítulo 1. Do encarceramento do trágico: um percurso dessubjetivante; Capítulo 2. Das paixões dos começos: ódio e narcisismo. Haverá paixão que não seja a dos começos?; Capítulo 3. Da fluidez da imagem à constância da forma; Capítulo 4. Da clínica: duas observações; Capítulo 5. Do santuário ao sacrilégio: da mãe que se tem à sedutora perversa.