[…] a proposta de Christiane é possibilitar que ele (infrator) se faça ver, dando-lhe a palavra, sempre. É com a palavra, com a voz, que o sujeito pode aparecer. A violência em nome da lei, imposta, simplesmente realimenta uma estrutura de irresignabilidade que (re)volta mais e mais. Nessa abordagem, apresentada por Christiane, ela mostra que não se pode gozar tudo, pois há um impossível a se gozar em sociedade, bem como que aniquilar sujeitos mediante a patologização, submetimento alienado e violento, de nada adianta.
Detalhes
Parte I – Campo Institucional; Capítulos: 1. (Des)patologização: um fenômeno que reascende questões; Parte II – Campo Clínico; Capítulos: 2. A avaliação clínica, suas derivações e seus resultados; 3. Considerações finais: possível saída através da Psicanálise.