Há uma expressão muito interessante para falar de coisas consideradas impossíveis: “Fazer isso é como tirar leite de pedra”. Os que se interessam pelo tema da resiliência certamente tiveram a oportunidade de acompanhar ou viver histórias permeadas pelo modo “tirar leite de pedra”: situações de intensa privação, nas quais tudo indicava que não havia a menor possibilidade de sobrevivência criativa, o que, surpreendentemente, acontecia.
Detalhes
Parte I – Para falar de resiliência; Capítulo 1. Ecologia das ideias, ciências da vida, complexidade: argumentos para iniciar a conversa sobre a resiliência; Capítulo 2. Resiliência: continuar a nascer; Capítulo 3. Marcas de resiliência ou sobre como tirar leite de pedra; Capítulo 4. Trauma colonial tem cura? A ativação; Capítulo 5. A contribuição de Lev Vygotsky e Georges Devereux para a reflexão epistemológica sobre a resiliência; Parte II – Uma rede de resiliência redes de saberes; Capítulo 6. O florescer do lótus na lama: sobre educação e resiliência; Capítulo 7. Narrativas, subjetividade e trabalho docente: olhares sobre formação, resiliência e abandono da profissão; Capítulo 8; Um educador para proteger do risco e tricotar a resiliência: o profissional da educação como agente de proteção e de promoção de resiliência; Capítulo 9; Aids, resiliência e escola; Capítulo 10; A escrita da dor e do sofrimento: um caminho para a resiliência; Capítulo 11; Resiliência: perspectivas conceituais da dimensão na pessoa e na família; Capítulo 12; Da depressão à resiliência: a experiência grupal como tutora de mudança; Capítulo 13; Cuidado, música e resiliência; Capítulo 14; Terapia comunitária integrativa e a resiliência: quando a boca cala, os órgãos falam, quando a boca fala, os órgãos calam 15. A cidade apartada: uma história não contada ou O rap me encontrou; 16. Subjetividades juvenis e artes de fazer.